domingo, 14 de outubro de 2012

Nobel da Medicina 2012




                              
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído a dois cientistas: John Gurdon, que nasceu no Reino Unido, em 1933; e, Shinya Yamanaka que nasceu no Japão, em 1962, que em 2006, descobriu como células madura intatas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.
Este cientista, «ao introduzir apenas alguns genes, ele reprogramou células maduras para se tornarem células estaminais pluripotentes, ou seja, células imaturas que podem transformar-se em qualquer tipo de célula no organismo» afirma do Comité Nobel.
Estas descobertas tem o poder revolucionário no entendimento do Comité Nobel, mudaram «por completo» a forma como a ciência vê o desenvolvimento e a especialização celulares.

A notícia publicada diz: «Compreendemos hoje que a célula madura não tem de ficar confinada para sempre ao seu estado especializado. Os manuais foram reescritos e estabeleceram-se novos campos de investigação. Ao reprogramar células humanas, os cientistas criaram novas oportunidades de estudar doenças e desenvolver métodos de diagnóstico e terapia", acrescenta o mesmo comunicado».
E: «As células estaminais pluripotentes são as células existentes num embrião nos primeiros dias após a conceção. São células que podem transformar-se em quaisquer células existentes no organismo adulto - células nervosas, a células musculares, células do fígado - especializadas para cumprir funções específicas».

Shinya Yamanaka nasceu em Osaka em 1962.
Licenciou-se em Medicina em 1987 na Universidade de Kobe.  
Doutorou-se na Universidade de Osaka em 1993.
Trabalhou no Instituto Gladstone em São Francisco, EUA, e no Instituto Nara de Ciência e Tecnologia, no Japão.
Atualmente é professor na Universidade de Quioto. 

sábado, 29 de setembro de 2012

Vencedor do Prémio – Japão Passado e Presente

A construção deste blogue como sabem teve subjacente a 1.ª Edição do concurso Japão Passado e Presente que se realizou no ano letivo de 2011 – 2012.
No dia 25 de setembro realizou-se uma cerimónia com vista a entrega dos prémios aos blogues vencedores, na Embaixada do Japão.
Nesta cerimónia estiveram presentes várias personalidades das Instituições envolvidas neste projeto.
Foi um momento de convívio gratificante para nós, onde as autoras deste blogue tiveram, que fazer a apresentação dos temas tratados e receberam os prémios: um livro “Japão, uma Enciclopédia para jovens”, um diploma e um computador.
Sobre os outros vencedores ver Plano Nacinal de Leitura.
Após este tempo de pausa obrigatória (regras do concurso) em breve se dará continuidade a este projeto, que nos orgulha.
Mais informações ver Embaixada do Japão.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Utensílios utilizados na culinária Japonesa


   Para a iniciação da cozinha japonesa é necessário diversos utensílios, no qual serão aqui exemplificados:

Manaita - Tábua de picar
   
   Esta tábua é necessária para cozinhar sushi ou sashimi. Consiste numa tábua de madeira para cortar alimentos. Recentemente, a maioria das pessoas utilizam mais as tábuas de plástico ou de resina, uma vez que é mais fácil a sua limpeza.


Sudare

    Corresponde a uma esteira de bambu, no qual é utilizada para fazer sushi enrolado.
   


Saibashi - Pauzinhos

   São os pauzinhos que são manuseados para cozinhar ou para apanhar a comida. Estes são um pouco diferentes dos pauzinhos com que as pessoas se alimentam, são mais compridos, medindo 30 cm ou mais, são feitos de bambu ou de metal. Assim, os Saibashi são capazes de proteger as mãos do calor.


Hashis - Pauzinhos

   Correspondem aos pauzinhos com que normalmente os orientais se alimentam, sendo um género de talheres. Estes pauzinhos são feitos de madeira, de bambu, marfim metal ou plástico. Existem, então regras de etiqueta na utilização destes pauzinhos:
  • Não é adequado cruzar o hashi;
  • O mais correto é segurar o hashi perto da parte final, e não no começo ou no meio;
  • Não é adequado espetar o hashi na comida, dado que há um costume no Japão em que se espeta o hashi numa taça de arroz e transporta-lo durante um velório, no cemitério.
  • É mais correto utilizar o hashis na mão direita e utilizar a mão esquerda para movimentar as taças de arroz e de sopa;
  • O melhor é apanhar a comida pelas laterais, e não na posição vertical



Hangiri - Tina para o arroz

   Hangiri corresponde a um recipiente largo e baixo, usado para misturar o arroz de sushi, dando uma textura perfeita. Esta tina é formada de madeira de cipreste delimitada por um aro de cobre. Deste modo, a madeira pode absorver o excesso de humidade.



Uchiwa - Abanador

    Este instrumento de cozinha é utilizado para facilitar a evaporação e para remover liquídos, conseguindo, deste modo um melhor sabor e uma textura decente do arroz de sushi. Uchiwa é constituído por tiras de bambu cobertas com seda ou papel.



Owan - Tigela de sopa

    Owan  é uma tigela de sopa, onde normalmente serve-se sopa de missô - missoshiru. Não é necessário o uso de uma colher para comer a sopa, basta movimentar o owan, com ambas as mãos até a boca.



Facas

    As Facas são muito importantes na cozinha japonesa, sendo um utensílio essencial para os chefs de sushi. As facas de aço de boa qualidade são capazes de realizar cortes perfeitos, para afiá-las pode ser necessário pedras de afiar e um pano húmido para limpar as lâminas, durante se cozinha. 


  • Deba-bocho - Cutelos   
    Correspondem a enormes e pesadas facas que constituem uma lâmina triangular capaz de cortar o osso.

  • Nakiri-bocho - Facas de Legumes
    Estas facas são mais leves que os cutelos, possuindo uma lâmina retângular.

  • Sashimi-bocho - Facas de peixe
    As facas de peixes são diferentes destas ultimas, sendo mais compridas e bastante finas. São utilizadas para a fazer filetes, fatiar o peixe e fatiar o sushi enrolado, consuzindo a uma grande perfeição. Em Osaka as facas mais conhecidas são as pontiagudas e em Tóquio são populares as de gume cego.

Referências:

Santana,Constança; Editora Livros e Livros; Sushi e Sushimi- os segredos do sushi para a cozinha criativa, 2004

sexta-feira, 16 de março de 2012

Animais do Japão

O Grou, é a ave supostamente mais antiga á face da Terra, habitando-a á mais de 6 milhões de anos.
Ela é caracterizada por ter pernas, pescoço, bico longos e  as asas também elas longas.
A forma do Grou é a forma mais famosa de origami, e o nome, Grou (tsuru em japonês) está associado a felicidade e longevidade.
É uma espécie em vias de extinção, devido á ação do Homem nos seus habitats, mas graças á intrevenção de um programa de proteção (nos anos 20 do século passado) a população aumentou consideravelmente, continuando, na atualidade, a aumentar.


Estas aves alimentam-se predominantemente de sementes, folhas, tubérculos e raizes de plantas aquéticas, alimentando-se também de peixe, incetos, anfíbios, e pequenos répteis.

 Referências:

domingo, 11 de março de 2012

Terramoto


   O Japão tem apresentado inúmeros sismos e maremotos, isto pode ser explicado pela sua situação geográfica. Este país encontra-se situado junto da plataforma continental euro-asiática e das placas do Pacífico e das Filipinas, estando sujeito a consecutivos movimentos tectónicos. Existe, então uma zona de subdução provocada pelas forças conservativas que provoca estes comuns sismos. Ou seja, o Japão teve origem em movimentos convergentes/destrutivo, onde duas placas moveram-se na mesma direção, formando uma cadeia montanhosa.


   Hoje faz um ano que o Japão sobreviveu ao enorme terramoto de Sendai (Grande Terremoto do Leste do Japão) de 8,9 graus de magnitude na escala de Richter , seguido ao devastador tsunami. Este terramoto foi considerado um dos piores de sempre, ocupando a 7º posição dos mais intensos. Esta catástrofe provocou grandes danos, causou incêndios,  milhares de mortes e ainda causou o desastre nuclear em Fukushima, no qual aproximadamente 90 mil pessoas tiveram de abandonar os seus lares.   
   Mais de 1500 pessoas morreram em  Rikuzentakata, uma das várias cidades obliteradas pelo tsunami.
   Hoje, o porto piscatório a norte de Sendo – Minamisantiku, não existe. Ondas de aproximadamente 6 metros invadiram a terra e arrasaram a vila piscatória.

    Em 11 de março de 2011, Minamisanriku deixa de estar assinalado no  mapa. Com início às 2h 46 da tarde, parte da crosta terrestre com cerca de 450 quilometros de comprimento deslocou-se, fragmentando-se. A deslocação foi um fenómeno rápido.
   E assim, a cerca de 130 quilometros a leste, no Oceano Pacifico escreveu-se o destino de Minamisanriku.
   O solo tremeu e Minamisanri, era um pedaço de gelatina acabada de desenformar. Tremeu e por segundos manteve-se firme e intacta para depois ser engolida por uma onda gigante, que galopara o paredão.

    Enquanto as pessoas se abrigavam em lugares ainda vagos das montanhas, ou os pontos mais altos, que tiver hipótese de encontrar sem qualquer protecção. Em direcção a eles vinha tudo o que o mar lhe trazia. As casas destruídas em forma de tábuas deslizavam no meio da água cinzenta barrenta que teimaram correr toda a vila.
   O tsunami não varreu apenas este porto piscatório. Ao longo de centenas de quilómetros de costa junto a Tohoku, ficou um vazio, um mar que afundou várias vilas e aldeias.
   Nesse dia, 11 de Março de 2011 morreram apenas na região de Tohoku um número aproximado de 16 mil pessoas e 4 mil desaparecidos.
   O relato de alguns sobreviventes é enriquecedor, no sentido de nos dar uma ideia da grande tragédia que assolou o Japão.
   Jin Sato era presidente da câmara da Vila de Minamisanriku. Também ele sofreu directamente os horrores daquela tragédia. Segundo ele, numa entrevista Nacional Geographic, descreve  o drama daqueles momentos – sobreviveu trepando por uma antena de rádio fixa ao telhado e agarrando-se a elas. Acrescentou «Acho que fiquei debaixo de água uns três ou quatro minutos».
   Viu quem no telhado se refugiava, «agarrando-se aos varões de ferro do seu rebordo».
   Do seu testemunho, Jin Sato continuou um relato assustador, «as ondas não pararam de rebentar toda a noite e, durante as primeiras horas, inundaram várias vezes o edifício de três andares».

   Das quase 30 pessoas que no inicio da tragédia estavam abrigadas no telhado de manhã, só dez se mantinham no telhado.
   O tsumami determinou a morte de 16 a 20 mil pessoas, número próximo do que ocorreu naquela região, no final do Século XIX – 1896,  quando em  Tohoku se registou um maremoto seguido de um tsunami.
Referências:
Folger, T(2012)"Jin Sato é presidente dacâmara de uma vila que já não existe"in Nacional Geographic-Portugal, Fevereiro, vol11, nº113

sábado, 10 de março de 2012

Animação Japonesa


O Japão também é muito conhecido pelos famosos desenhos animados japoneses- animés e mangás. Estes podem ter diversos géneros e são feitos para todos, tanto para crianças, como para jovens e adultos. Normalmente os animes são versões animadas dos mangás, ou seja, inicialmente é desenhado á mão e depois é transformado em animação através do computador. Os animes podem ter o formato de série de televisão, filme e Ovas (1 ou mais episódios de animes,  que se vende em DVD). Os primeiros animés foram apresentados no século XX,  no qual estavm envolvidos Osamu tezuka ( que foi considerado de deus do mangá -" mangá no kamisama"), Shotaro Ishinomori e Leiji Matsumoto, onde mais tarde tornaram-se conhecidos no mercado de mangás. Foi em 1958 que o primeiro mangá foi adaptado para animé Hakujaden, tornando-se um enorme sucesso.


Os animés mais conhecidos e que tiveram presentes na minha infância foram os Pokémon, Digimons, Sailor Moon, a viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no Kamikakushi) e Doraemon.

 A palavra mangá foi originada por Katshushika Hokusal, pintor que juntou dois carateres da escrita japonesa e chinesa:  man (que significa divertido) e ga (que designa imagem). Este termo foi aplicado aos quadradinhos pelo mangaka Rakuten Kitazawa.
 A leitura de um mangá, normalmente é do sentido da direita para a esquerda e as folhas são impressas a preto e branco, tirando algumas excepções.


    Em Portugal existe cada vez mais pesoas a gostarem deste tipo de arte, uma prova dissso é a existência de lojas destinadas apenas à venda de mangás, como por exemplo a Kingpin Books, que se situa em Lisboa, a venda da coleção Desenhe Mangá e Anime da Planeta DeAgostini, e dos inúmeros eventos que ocorrem tanto em Lisboa como no Porto, como por exemplo o  Iberanime, que ocorrerá nos dias 17 e 18 de Março.


Secção de mangá numa livraria no Japão




Nestes eventos, existem concurso de cosplay, onde os fãs de animés vestem-se como os personagens, concursos de karoke, workshops, venda de objectos relacionados com animes, concertos, entre outras coisas.


Mais informações: http://www.animeportugal.net/
                              http://www.cosplayerzine.net/

domingo, 4 de março de 2012

Palavras portuguesas/japonesas de origem japonesa/portuguesa


Palavras japonesas de origem portuguesa:
- Kapitan, da nossa palavra capitão;
- Karuta, vem de cartas (de jogar);
- Kirishitan, vem de cristão;
- Subeta, vem de espada;

Palavras portuguesas de origem japonesa:
- biombo, de byôbu;
- catana, de katana;

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